Foz tem cinco cooperativas credenciadas, cerca de 140 pessoas trabalhando em 7 Unidades de Valorização de Recicláveis (UVRs)
Desde que foi criado pela Prefeitura de Foz do Iguaçu, em junho de 2018, o programa de Coleta Seletiva contabilizou quase 15 mil toneladas de materiais recicláveis em todas as regiões da cidade, garantindo a destinação correta e contribuindo com a vida útil do Aterro Sanitário.
Neste período, mais de R$ 20,2 milhões foram investidos no programa, o que proporcionou a reforma e a ampliação das Unidades de Valorização de Recicláveis (UVRs), aquisição de novos maquinários e caminhões, além da ampliação e formalização no número de catadores e catadoras.
O município tem atualmente cinco cooperativas credenciadas, cerca de 140 pessoas trabalhando em 7 Unidades de Valorização de Recicláveis (UVRs), entre cooperados, técnicos administrativos e motoristas. Outras duas UVRs serão entregues ainda no final deste ano.
Melhores condições de trabalho
O programa de Coleta Seletiva proporcionou a melhoria na qualidade de vida dos catadores e catadoras. Hoje, cerca de 140 trabalhadores estão vinculados às cooperativas, que operam em todas as regiões da cidade.
A renda média destes catadores(as), que na informalidade não passava de 600 reais, hoje chega a 2 mil reais por mês, além dos benefícios. A atuação dos catadores (as) conta com condições dignas de trabalho, com estruturas modernas e todo apoio da Secretaria de Meio Ambiente.
Biodigestores
Em 2023, o município também ampliou a instalação de biodigestores em unidades de ensino, UVRs, prédios públicos e em regiões de vulnerabilidade. Com 30 equipamentos instalados, foi possível reduzir em 80,4 toneladas a quantidade de resíduos que iriam para o Aterro Sanitário, além de produzir 80 mil litros de fertilizantes líquidos e reduzir em 755 quilos as emissões de gases de efeito estufa. Com os biodigestores, o Município teve uma economia de R$ 64.800 no ano passado, recursos que seriam utilizados para a compra de botijões de gás (GLP) nestas unidades.
Projeto Caçambas
O projeto “Caçambas”, criado para atender comunidades em situação de vulnerabilidade, os atendimentos realizados já recolheram mais de 762 toneladas de materiais, garantindo a destinação correta dos resíduos.
As regiões são atendidas de acordo com o mapa de calor da proliferação do mosquito Aedes Aegypti e casos de dengue.
Fonte: Comunicação PMFI/Foz